segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Jovens abrem mão do salário e dos benefícios de ser funcionário para ter a própria empresa


Há pouco mais de um ano, Fernando Freitas, 27, Marcelo Trigo, 25, e Carlos Müller, 27, trabalhavam como funcionários de grandes empresas. Freitas era responsável pelo endomarketing global de uma multinacional, Trigo atuava na área de sistemas de uma empresa alemã e Müller era designer em uma agência de comunicação. Tinham carteira assinada e uma série de benefícios, como vale-alimentação, vale-transporte, plano de saúde e odontológico, seguro de vida auxílio pós-graduação, etc. Mas isso não foi o suficiente para conter a veia empreendedora do trio. Eles se conheceram em Curitiba quando trabalhavam juntos em uma mesma companhia. Desde então, alimentavam o sonho de ter o próprio negócio. Aos poucos a ideia começou a sair do papel e a CreativeBizz, agência de desenvolvimento web e comunicação integrada com sede no Paraná, tomou forma. Por coincidência ou destino, Freitas e Müller perderam seus empregos na mesma época, quando a agência ainda engatinhava e tinha apenas um cliente. Em vez de procurar outro emprego com carteira assinada, os dois decidiram investir no negócio próprio. “No início, aceitamos tirar um pró-labore correspondente à metade do que ganhávamos antes”, afirma Freitas. “Tivemos que nos readaptar em prol do sonho.” Sonho que parece estar dando certo. Apenas dois meses depois, novos contratos foram fechados e foi a vez de Trigo deixar de ser funcionário para se dedicar exclusivamente à CreativeBizz. Hoje, a agência atende 30 clientes e espera faturar R$ 500 mil em 2010.
Edjanio Santos
Consultor Executivo Ecoopertec RJ
21-7879-1337

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